A noção de sustentabilidade que hoje permeia as discussões sobre ESG (Environment, Social and Governace) em todo o mundo, tem na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) uma poderosa aliada de gestão estratégica.
A Agenda 2030 é composta por 17 Objetivos e 169 metas e adotam uma proposta global comprometida com as Pessoas, com o Planeta, a promoção da Paz, da Prosperidade e com as Parcerias. A finalidade é buscar o real envolvimento dos setores público e privado para que todos possam contribuir e evoluir de maneira mais equilibrada.
Pois bem, supondo que o mercado já conseguiu absorver o conceito de sustentabilidade, a próxima etapa será entender o processo: o que fazer e como concretizar. O caminho parece claro e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), são metas para responder como iniciar a jornada.
A Governança nas empresas e seus conselheiros devem prezar pelas informações conectadas, via as novas demandas de consumidores, investidores e sociedade, sobretudo, amarradas ao propósito do negócio.
O plano é sustentar as práticas de gestão com empenho e enfrentar os desafios globais compartilhados em defesa da vida humana e do planeta. É hora de refletir o que veio para ficar e o que é passageiro, transformar o ESG em cultura e inserir os temas ligados à agenda pública, essencialmente àqueles que agregam valor ao core-business da empresa. Certamente, com o passar dos anos, os impactos industriais serão menores e os efeitos positivos maiores.
Por isso, falar de sustentabilidade é inserir os ODS como um dos temas mais relevantes da atualidade, fortalecendo os conselhos de administração e a governança corporativa.
Os investidores sabem o que isso significa. A ordem é atenção do quanto poderão correr o risco de perder o lucro futuro.
Claudio Andrade: linkedin.com/in/claudiojandrade
Mestre em Ciências da Comunicação e MBA em gestão corporativa. Certificado pela Global Reporting Initiative (GRI) e Relato Integrado (IRFS). CEO da Ratio Inteligência em Sustentabilidade